segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

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URG VILA DE CAVA - BAIRRO SANTA RITA: VEREADOR ODEIA O POVO - E NÃO ATENDE AS PRIORIDADE...: PORQUÊ O VEREADOR NÃO GOSTA DO POVO NA URG DE VILA DE CAVA OS IMPOSTO DO ANO DE 2012. ESTÃO CHEGANDO. MAS O RETORNO EM BENEFÍCIOS AS COM...





Com saída de Gabrielli, Planalto retoma o controle da Petrobras

Presidente Dilma Rousseff traz para o governo uma empresa estratégica que estava entregue a interesse partidários, sobretudo do PT e do PMDB

Daniel Pereira
Dilma Rousseff e a chefe de gás e energia da Petrobrás, Maria das Graças Foster, durante cerimônia em São Paulo
Com Maria das Graças Foster, Dilma quer afastar o jogo político da empresa (Divulgação/Presidência)
Com as mudanças na cúpula da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff pretende retomar para o controle do governo um filão da administração federal – de orçamento bilionário e de papel estratégico no campo dos investimentos – comandado por interesses partidários, sobretudo de PT e PMDB. Presidente da Petrobras desde 2005, José Sergio Gabrielli é um petista da estrita confiança do ex-presidente Lula e do ex-ministro José Dirceu.  Segundo assessores da presidente, sempre privilegiou o jogo dos padrinhos petistas, a ponto de, se necessário fosse, dificultar a implantação de decisões tomadas pelo Palácio do Planalto. Ao substitui-lo por Maria das Graças Foster, Dilma espera deixar claro que os projetos do governo, e não das legendas governistas, são prioridade, além de reforçar o caráter técnico da gestão. Maria das Graças Foster é funcionária de carreira e trabalha há mais de 30 anos na Petrobras.
“A atual direção da Petrobras falava diretamente com o Lula, que depois conversava com a presidente Dilma. Com a mudança, acaba a intermediação, e a presidente passa a controlar diretamente a empresa”, diz um líder governista. “A relação da companhia com o governo será mais direta e autêntica”, acrescenta o senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Próximas demissões – O PT perderá espaço não apenas com a saída de Gabrielli. É dada como certa a demissão de Almir Barbassa, ainda em fevereiro, e até o fim do ano de Renato Duque, outro homem de confiança do mensaleiro José Dirceu. O PT também divide com o PMDB o apadrinhamento de Paulo Roberto Costa, diretor de Exploração. A demissão de Costa é considerada favas contadas. Primeiro, porque ele é identificado como um defensor de interesses partidários. Segundo, porque tentou rivalizar com Maria das Graças Foster como candidato à presidência da empresa. O PMDB também controla a diretoria internacional da Petrobras, mas não tem a menor ideia do que ocorrerá com esse cargo.
Presidente licenciado do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer não foi informado por Dilma das mudanças na empresa. Mais  uma evidência da disposição de Dilma para acabar com o peso dos partidos na Petrobras. A ideia é montar uma equipe afinada com ela – e não com o consórcio governista ou o antecessor Lula. “Esperamos que a empresa seja novamente profissionalizada, com o fim da partidarização de um patrimônio dos brasileiros”, diz o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias. “Não conheço a Maria das Graças Foster, mas se a substituição é técnica será bem acolhida”, acrescenta.  A presidente Dilma pensou em demitir Gabrielli logo depois de vencer a disputa presidencial.  Foi dissuadida por Lula. O ex-presidente pediu mais um ano de mandato para o correligionário, sob a alegação de que ele era o quadro mais qualificado para tirar do papel a exploração do petróleo do pré-sal. Dilma acatou a sugestão, mas a relação entre ela e Gabrielli só piorou desde então.
A presidente identificou a digital de Gabrielli em denúncias divulgadas contra o marido de Maria das Graças Foster, quando esta aparecia como favorita para sucedê-lo na empresa. Dilma também passou a ficar irritada com o fato de Gabrielli sempre dificultar a implantação de decisões governamentais. De fazer as coisas com má-vontade, como se quisesse desafiá-la ou lembrá-la de que, por ter Lula como padrinho, tinha condições de atuar como certa autonomia. Autonomia que Gabrielli fez questão de mostrar quando declarou que não tinha nada a explicar sobre o fato de ter se encontrado com o ex-ministro Dirceu , num quarto de hotel,  depois de participar de uma audiência no Planalto. Dirceu, como se sabe, é consultor de empresas das áreas de petróleo e gás e de empreiteiras que têm interesses em projetos da Petrobras. “O Gabrielli é ladino, opera na paralela. Agora, a interlocução será mais direta e com menos influência partidária. Haverá alinhamento total da Petrobras com o Planalto”, conta uma estrela petista.
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A matéria abaixo foi publicada em 

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Graça Foster vai dar 'continuidade' à 

política da 

Petrobras, afirma Mantega


FLÁVIA FOREQUE


MÁRCIO FALCÃO

DE BRASÍLIA
O ministro Guido Mantega (Fazenda), presidente do conselho de administração da Petrobras, afirmou que Maria das Graças Foster, indicada para substituir José Sérgio Gabrielli no comando da empresa, dará "continuidade à estratégia que vinha sendo praticada".
Atual diretora de Gás e Energia da estatal, Foster foi elogiada pelo ministro nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa após a primeira reunião ministerial do ano. "A Maria das Graças (...) é uma técnica da Petrobras, tem grande experiência, é uma grande gestora e vai dar continuidade [ao trabalho feito atualmente], com ajuda evidentemente do conselho de administração".
Sérgio Lima - 20.nov.07/Folhapress
A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, que deve assumir a presidência da empresa
A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, que deve assumir a presidência da empresa
Mantega fez ainda afagos ao atual presidente, que deixa o cargo para assumir uma secretaria no governo de Jacques Wagner (Bahia). "Eu acho que Gabrielli fez um trabalho excepcional. Ele levou a Petrobras para outro patamar em relação ao que ela estava, e agora ele tem outro desafio politico pela frente".
Desde que assumiu a presidência da República, Dilma Rousseff sempre teve a intenção de nomear sua ex-auxiliar para o posto. Por orientação do ex-presidente Lula, ela aceitou manter Gabrielli por um período de transição de cerca um ano.
Foi por indicação da presidente que Foster ganhou, a partir de 2003, posições de destaque. Trabalhou com Dilma no começo do governo Lula, quando ela era ministra de Minas e Energia. Depois, presidiu duas subsidiárias da estatal, a Petroquisa e a BR Distribuidora, antes de assumir a diretoria de Gás e Energia da empresa-mãe.
Foster é de estreita confiança da presidente e elas são amigas pessoais. Ela tem perfil semelhante ao de Dilma. Construiu fama de gerente eficaz e durona, fixa metas e cobra resultados
CARGO NA BAHIA
Após deixar a presidência da Petrobras, Gabrielli poderá assumir uma secretaria estadual na Bahia. O convite foi feito pelo governador Jaques Wagner (PT).
Segundo o governador, Gabrielli e Maria das Graças vão percorrer diversos países da Europa comunicando investidores e clientes da mudança. O objetivo é evitar especulação e acalmar o mercado.